No artigo, o presidente afirmou que não retornará à Presidência do país e que seu irmão Raúl será o novo presidente. A nova Assembléia Nacional, eleita no fim de Janeiro, tem até 45 dias para escolher o chefe do governo do país. Desde 1976, Fidel vinha sendo eleito e ratificado em todas as eleições, que se realizam a cada cinco anos.
No último sábado (16), Fidel, que há um ano se dedica a escrever artigos para a imprensa, aumentou a expectativa sobre sua decisão ao anunciar que "na próxima reflexão, abordarei um tema de interesse de muitos compatriotas".
Em mensagens que escreveu em dezembro, Fidel afirmou que não se apega ao poder, não obstrui as novas gerações e expressou seu apoio a Raúl, que desatou a ansiedade da população ao anunciar "mudanças" para enfrentar os graves problemas do país e ao criticar o "excesso de proibições".
Raúl desperta esperanças de mudanças econômicas que melhorem o cotidiano dos cubanos, e analistas dizem que a transferência formal do cargo lhe daria força para implementar tais reformas.
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